COOPERATIVAS? NEM PENSAR!: uma análise de indivíduos nas idas e vindas da catação nas ruas de Belo Horizonte

Camila Álvares Reis, Armindo dos Santos de Sousa Teodósio

Resumo


Apesar existência de cooperativas de catadores atuando em diversos pontos das cidades, alguns catadores preferem atuar de forma isolada, fazendo o recolhimento dos resíduos sólidos urbanos como forma de sobrevivência nas ruas. No presente artigo, busca-se compreender porque alguns catadores de materiais recicláveis preferem atuar informalmente, fora das cooperativas. Com isso, analisa-se o perfil dos indivíduos investigados, a sua a atuação no contexto das ruas e os elementos que levam a esse desinteresse em criar vínculos com as cooperativas e associações de reciclagem. O texto discute se esse fenômeno se constitui em uma opção ou uma resistência contra as cooperativas, além de apontar desafios e perspectivas dessa escolha. Por fim, são discutidos o papel da sociedade civil, do Estado, dos atores de mercado e do próprio movimento de catadores frente a essa realidade de atuação independente nas ruas. 


Palavras-chave


População em situação de rua; Catadores; Reciclagem; Cooperativas

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DOI: https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2019.v6n1.127

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