TUDO TEM UM PREÇO? A COMERCIALIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE APRISIONAMENTO
Resumo
O objetivo neste ensaio fotográfico é representar, mediante um conjunto de fotografias, o argumento de que os espaços sociais do claustro, por meio de seus elementos concretos e simbólicos, são redefinidos e reapropriados de modo a apresentar a ideia da condição de aprisionamento como um produto cultural. Aspectos que se relacionam ao escopo da arquitetura, gastronomia, artes visuais são redimensionados e sustentam um processo em que os espaços de claustro são requalificados e ressignificados, alinhando-se a um movimento de uso da cultura como instrumento de desenvolvimento dos negócios, precisamente, aos negócios que tangem ao mercado do turismo.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2019.v6n1.222
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DOI 10.21583
eISSN: 2447-4851