CARNAVAL DE PERNAMBUCO: É SÓ CHEGAR? O “NATIVO” E O “DE FORA” NO DISCURSO PUBLICITÁRIO DO GOVERNO DO ESTADO

Autores

  • Andre Luiz Maranhão de Souza Leão
  • Suélen Matozo Franco
  • Carlos Eduardo Polonio da Silva

DOI:

https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2014.v1n2.34

Resumo

O Carnaval de Pernambuco, além de representar um importante elemento da identidade local, contribui intensamente para a economia local. Dessa forma, o estado possui políticas públicas visando promover esses símbolos identitários e atrair cada vez mais investimentos. O presente estudo dedica-se às peças publicitárias desenvolvidas pelo Governo do Estado de Pernambuco para promover seu Carnaval. No intuito de compreender como esse governo mercadoriza o Carnaval pernambucano nessas campanhas, analisamos os vídeos veiculados entre os anos de 2002 e 2013, por meio da semiologia barthesiana. Tal procedimento nos levou à identificação de dez mitos, os quais interpretamos como constituintes de uma metanarrativa de trocas. Encontramos na teoria pós-colonial um esteio para a discussão dos achados. Nossa interpretação aponta para um patrimônio cultural reificado, uma visão de Pernambuco construída com base na alteridade, e portanto reforçadora de estereótipos, e uma orientação para a servilidade do Pernambucano, sob o álibi do discurso desenvolvimentista. 

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Publicado

2015-11-09

Como Citar

LEÃO, Andre Luiz Maranhão de Souza; FRANCO, Suélen Matozo; SILVA, Carlos Eduardo Polonio da. CARNAVAL DE PERNAMBUCO: É SÓ CHEGAR? O “NATIVO” E O “DE FORA” NO DISCURSO PUBLICITÁRIO DO GOVERNO DO ESTADO. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, Curitiba, v. 1, n. 2, p. 231–259, 2015. DOI: 10.21583/2447-4851.rbeo.2014.v1n2.34. Disponível em: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/34. Acesso em: 31 ago. 2025.

Edição

Seção

Artigos