EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE

Autores

  • Ace Volkmann Simpson
  • Stewart Clegg
  • Miguel Cunha e Pina
  • Ana Regina Marcelino

DOI:

https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2015.v2n1.45

Resumo

A compaixão é quase universalmente considerada um tema importante na literatura sobre gestão de crises. Contudo, a perspetiva dominante aborda a compaixão de um modo instrumental, como se se tratasse de uma ferramenta prática para veicular mensagens destinadas a alcançar objectivos de proteção dos ativos organizacionais. Os resultados revelados por este estudo sobre a compaixão proporcionada (ou não proporcionada) a funcionários durante e após a crise das cheias de Brisbane em Janeiro de 2011, aprofundam a noção da gestão de crises como processo contínuo, e não como resposta reativa face ao desastre no momento em que este ocorre. Três implicações principais foram extraídas do estudo: (1) os discursos compassivos e os esquemas de categorização devem ser articulados de forma clara na organização  antes da crise (i.e. as organizações compassivas devem expressar compaixão como prática quotidiana); (2) é necessário que as políticas e práticas de compaixão estejam presentes nas rotinas e políticas do dia-a-dia; (3) finalmente, as iniciativas tomadas pela organização como respostas compassivas não conduzem necessariamente a resultados positivos. Os resultados devem, na verdade, ser avaliados e corrigidos à medida que as ações vão sendo desenroladas.

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Publicado

2015-11-10

Como Citar

SIMPSON, Ace Volkmann; CLEGG, Stewart; PINA, Miguel Cunha e; MARCELINO, Ana Regina. EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 33–57, 2015. DOI: 10.21583/2447-4851.rbeo.2015.v2n1.45. Disponível em: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/45. Acesso em: 19 ago. 2025.

Edição

Seção

Artigos