O SER HUMANO NÃO CABE AQUI
Resumo
Tentam mercantilizar a cidade, o modo como nos expressamos e ocupamos o território, mesmo sabendo que a individualidade do ser não cabe nessa lógica. A contradição gera violência não só entre as pessoas, mas do próprio ser consigo mesmo. Desconfiguração. Anonimato. A cidade não é apenas palco para o conflito, a forma que os espaços públicos são produzidos e geridos é fonte de desigualdade e exclusão.
O ofício que as pessoas realizam não diz sobre elas, a vida perde a essência em prol de uma lógica cruel de sobrevivência. Nossa rotina é perpassada pela violência, negamos a nós mesmos e negamos, muitas vezes, a humanidade do outro. Os seres viram peças no cenário cotidiano. As pessoas não cabem nessa lógica. Trabalho deve ser para criar, construir, ser e permanecer. Ocupar é fazer-se presente. Ocupar é resistir.
DOI: https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2019.v6n1.232
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DOI 10.21583
eISSN: 2447-4851