ORGANIZAÇÃO SINDICAL EM REDE NO CONTEXTO BRASILEIRO

Autores

  • Renata Gnoli Paneque Universidade Federal do ABC - UFABC
  • Sidney Jard da Silva Universidade Federal do ABC - UFABC Programa de Pós Graduação em Ciências Humanas e Sociais - PCHS

DOI:

https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n1.362

Palavras-chave:

Brasil, Trabalhadores, Redes, Organização, Sindicatos

Resumo

Este artigo tem por objetivo realizar uma análise das possibilidades e limites das redes sindicais por empresa enquanto instrumento de organização dos trabalhadores frente à lógica de organização em rede estabelecida pelo capital. Esse tipo de iniciativa teve origem nos países do Norte Global que, historicamente, contam com uma trajetória de desenvolvimento econômico e social distinta dos países do Sul Global. O artigo lança luz sobre o contexto brasileiro para compreender a construção das redes sindicais por empresa nos países periféricos. Serão tratados aspectos regionais que interferem diretamente nessa construção, além de apontar para os desafios sindicais nesse tipo de organização em rede.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Gnoli Paneque, Universidade Federal do ABC - UFABC

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC-UFABC.

Sidney Jard da Silva, Universidade Federal do ABC - UFABC Programa de Pós Graduação em Ciências Humanas e Sociais - PCHS

Professor do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do ABC (CECS/UFABC). Doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), com doutorado sanduíche no Departamento de Ciência Política do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e pós-doutorado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC). Bacharel em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e licenciado pela Faculdade de Educação (FE/USP). Coordenador do grupo de pesquisa Política, Políticas Públicas e Ação Coletiva (3 PAC/CNPq). Foi coordenador da área temática Estado e Políticas Públicas da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). Integrou a equipe pro tempore de implantação da UFABC. Áreas de atuação: Sindicalismo, políticas públicas, instituições políticas, reforma previdenciária, processo decisório.

Referências

ARBIX, Glauco. A dinastia corporatista. Tempo Social. Revista Sociologia, USP, São Paulo, nº 8 , 1996, p. 127-159.

Autor, 2019.

BOURDIEU, Pierre. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

BRAGA, Ruy. A Rebeldia do Precariado: trabalho e neoliberalismo no Sul global. São Paulo: Boitempo, 2017.

CNM/CUT. Relatório do Encontro da Rede Nacional dos Trabalhadores na Gerdau. São Paulo. 2015.

CNM/CUT. Renovado acordo nacional que garante PLR igual a metalúrgicos cutistas na Thyssen Elevadores. 2016. Disponível em: http://www.cnmcut.org.br/conteudo/e-renovado-acordo-que-garante-plr-igual-a-metalurgicos-cutistas-na-thyssen. Acesso em 02/04/2020.

CORREA, Larissa Rosa; FONTES, Paulo Roberto Ribeiro. “As falas de Jerônimo”: trabalhadores, sindicatos e a historiografia da ditadura militar brasileira. Anos 90, UFRGS, Porto Alegre, n. 43, 2016, p. 129-151.

COSTA, Hélio. Responsabilidade Social Empresarial e Sindicalismo no Contexto da Globalização. Orientador: Prof. Dr. Leonardo Mello e Silva. 2016. 269 f. Doutorado em Sociologia do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. São Paulo. 2016.

CUT/IOS/DGBBW. Revista Promoção dos direitos trabalhistas na América Latina. Publicação do projeto Promoção dos Direitos Trabalhistas na América Latina. São Paulo, 2014.

FRAMIL FILHO, Ricardo. O internacionalismo operário entre o local e o global: as redes sindicais de trabalhadores químicos e metalúrgicos no Brasil. Orientador: Prof. Dr. Leonardo Mello e Silva. 2015. 205 f. Doutorado em Sociologia do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. São Paulo. 2015.

HOBSBAWM, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

KOWARICK, Lucio. A espoliação urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993 92a. ed.

LADOSKY, Mario H.; OLIVEIRA, Roberto V. O “novo sindicalismo” pela ótica dos estudos do trabalho. Revista Mundos do Trabalho, v. 6, n. 11: 147-170. jan.-jun. de 2014.

MATTEO, Miguel. Além da metrópole terciária. Orientador: Prof. Dr. Jorge Ruben Biton Tapia. 202f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia. Campinas, 2007.

MELLO E SILVA, Leonardo; FRAMIL FILHO, R.; FRESTON, Raphael. Redes sindicais em empresas transnacionais: enfrentando a globalização do ponto de vista dos trabalhadores. In: Análise, Friedrich Ebert Stiftung, 2015.

OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista: o Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.

ROVAI, Marta G. de O. "A memória na luta contra o trauma: significados da greve de Osasco em 1968 nas narrativas de trabalhadores". Revista Mundos do Trabalho, ANPUH-Brasil v. 6, n. 11, 2014, p. 41-56.

SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

WEFFORT, Francisco. Participação e conflito industrial: Contagem e Osasco 1968. Cadernos Cebrap. São Paulo: Cebrap, n. 5, 1972.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2021-04-29

Como Citar

PANEQUE, Renata Gnoli; DA SILVA, Sidney Jard. ORGANIZAÇÃO SINDICAL EM REDE NO CONTEXTO BRASILEIRO. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, Curitiba, v. 8, n. 1, p. 119–139, 2021. DOI: 10.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n1.362. Disponível em: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/362. Acesso em: 2 set. 2025.

Edição

v. 8 n. 1 (2021): Revista Brasileira de Estudos Organizacionais

Seção

Chamada de Trabalhos: Organizações na dinâmica capitalista na América Latina contemporânea

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.