TUDO TEM UM PREÇO? A COMERCIALIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE APRISIONAMENTO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2019.v6n1.222

Palabras clave:

Instituições totais. Conventos. Equipamentos culturais.

Resumen

O objetivo neste ensaio fotográfico é representar, mediante um conjunto de fotografias, o argumento de que os espaços sociais do claustro, por meio de seus elementos concretos e simbólicos, são redefinidos e reapropriados de modo a apresentar a ideia da condição de aprisionamento como um produto cultural. Aspectos que se relacionam ao escopo da arquitetura, gastronomia, artes visuais são redimensionados e sustentam um processo em que os espaços de claustro são requalificados e ressignificados, alinhando-se a um movimento de uso da cultura como instrumento de desenvolvimento dos negócios, precisamente, aos negócios que tangem ao mercado do turismo.

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Biografía del autor/a

Clara Luisa Oliveira Silva, Instituto Federal de São Paulo

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora EBTT do Instituto Federal de São Paulo.

Luiz Alex Silva Saraiva, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Adjunto da Faculdade de Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2019-05-02

Cómo citar

SILVA, Clara Luisa Oliveira; SARAIVA, Luiz Alex Silva. TUDO TEM UM PREÇO? A COMERCIALIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE APRISIONAMENTO. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 319–327, 2019. DOI: 10.21583/2447-4851.rbeo.2019.v6n1.222. Disponível em: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/222. Acesso em: 28 ago. 2025.

Número

Sección

Ensaios fotográficos e imagens